Ele quer se tornar o "NOVO MARCOLA", referindo-se ao líder máximo do primeiro comando da capital (PCC), de quem é inimigo.
O chefe da quadrilha Bando do Magrelo, Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, afirmava, antes de ser preso em maio de 2023, se considerar o “novo Marcola“, referindo-se ao líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), de quem é inimigo.
Ele é o cabeça de uma organização criminosa que movimenta milhões em Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, na qual usava violência para se impor à maior facção do Brasil.
A ida de Magrelo para o sistema carcerário, no entanto, gerou um racha no bando e insuflou a ganância de antigos aliados. Em especial, de Murilo Batista Prado, de 25 anos, segundo relatório policial.
O jovem, que se apresenta como empresário, teria atuado com Magrelo para transportar cargas de drogas do Paraguai até o interior paulista. Os dois, de acordo com investigação policial, se desentenderam e desfizeram a parceria.
Com Magrelo atrás das grades, Murilo se dispôs a tomar o lugar do chefão no controle do tráfico de drogas da cidade, o que culminou em uma onda de assassinatos na região. A briga entre membros do mesmo grupo criminoso deixou cinco mortes “oficiais” de junho até os dias atuais.